Escrever neste espaço sobre príncipios, base, fundamentos, experiências, procedimentos ou qualquer outro meio de conhecimento, ainda que profundo, seria muito pouco perto do que deve ser percebido e não pode traduzir-se em palavras mortas.
Resolvi então utilizar as linhas que a mim condicionaram para tentar mexer com algo constantemente tratado por nós (pessoas interessadas em meio ambiente, natureza e formas sustentáveis, equilibradas e harmônicas de viver a vida) e que insiste em algumas vezes permanecer no plano apenas visual ou falado.
Ultimamente desisti de lutar. Escolhi viver a ficar lutando inconscientemente e isto tem me trazido resultados mais proveitosos e ricos dentro de mim. Não lutar, além de fazer com que trabalhemos energias necessárias dentro de nós, poupando e canalizando, traz equilíbrio. O único requisito é o comprometimento com a verdade, mas uma sinceridade real, sem encantamentos, alumbramentos, magias, ou forças além-naturais do dia a dia que os olhos podem ver e o coração sentir. Quando nos deparamos com algo ou alguém que mexe conosco, mesmo não sabendo o sentido do que isto pode nos proporcionar, a maneira como encaramos o fato faz toda diferença na forma com que lidaremos com o mesmo dali adiante.
Descobrir a permacultura, a biconstrução, ecovilas ou, mais abertamente, a natureza - a nossa inclusive - é uma tarefa satisfatória e que, no Brasil, exige um esforço talvez maior do que em outras regiões deste planeta; nem por isso devemos nos achar pessoas especiais, diferenciadas, melhores ou mais iluminadas. A luz também contém sombras, pode cegar quando olhamos demasiadamente em sua direção e chega a nos fazer mal em certos momentos. Saber lidar com esses relampejos é a maior tarefa que temos nesse caminho, evitando assim a iludida lucidez. Então, depois de descobertas as ferramentas da natureza (como a nossa permacultura) o importante além de estudá-las e praticá-las, é observá-las. Conheço locais que praticam permacultura todo dia e que apenas observam alguns fenômenos na própria terra há mais de cinco anos sem qualquer forma de interferência. Praticar a observação é um exercício ainda maior e rico que trabalha muito da paciência do ser humano. Experimente observar, mesmo que um impulso bata à porta da percepção, ouça o outro lado, a outra luz que ainda não se apagou, que controla o impulso de sair fazendo coisas, tomando atitudes e praticando ações enérgicas; é essa força luzente que muitos de nós têm adormecida e quando despertada leva ao equilíbrio, não só da relação homem-natureza, homem-terra, homem-permacultura, homem-homem, mas também a relação do eu-homem.
E por mais religiões, rituais, parâmetros, estereótipos ou conhecimetos dominados por nós há sempre algo novo a aprender. Abrir a cabeça e o coração é importante para quem tem o íntimo e infinito desejo de contemplar a natureza como forma de vida. Começar a trabalhar e viver diariamente na natureza exige que estejamos abertos; abrir-se no sentido de absorver o que está sendo conhecido, observado e praticado de forma natural e, depois de absorvido, esperar.
"A paciência é a essência da ciência da paz." Creio ser esta a parte da permacultura, bioconstrução, ecovila, educação Gaia e Waldorf, economia solidária, meditação, contemplação ou religião que as pessoas mais esquecem ao longo dos dias e fazem com que o aprendizado muitas vezes se torne superficial. E isso também vale para outros aspectos mais íntimos do ser humano. O que vale mesmo é a essência dessa paciência e paz, preservada e às vezes escondida, que deve prevalecer e ser mantida como chama e luz infinitas em nosso GRUPEECO (Universo).
E por mais religiões, rituais, parâmetros, estereótipos ou conhecimetos dominados por nós há sempre algo novo a aprender. Abrir a cabeça e o coração é importante para quem tem o íntimo e infinito desejo de contemplar a natureza como forma de vida. Começar a trabalhar e viver diariamente na natureza exige que estejamos abertos; abrir-se no sentido de absorver o que está sendo conhecido, observado e praticado de forma natural e, depois de absorvido, esperar.
"A paciência é a essência da ciência da paz." Creio ser esta a parte da permacultura, bioconstrução, ecovila, educação Gaia e Waldorf, economia solidária, meditação, contemplação ou religião que as pessoas mais esquecem ao longo dos dias e fazem com que o aprendizado muitas vezes se torne superficial. E isso também vale para outros aspectos mais íntimos do ser humano. O que vale mesmo é a essência dessa paciência e paz, preservada e às vezes escondida, que deve prevalecer e ser mantida como chama e luz infinitas em nosso GRUPEECO (Universo).
Gostei muito do Texto.... é exatamente sobre o que venho pensando nas últimas semanas... Desisti de Lutar por certas coisas... não desistir totalmente...mas não colocar muita ênfase em certos aspectos e acabar por não fazer nada de nada!! Querer Salvar o Mundo é bem perigoso...é impossível no contexto geral...é estranho e não gera muitos frutos! Decido então agir micropoliticamente.. prefiro sensibilizar 3 pessoas a meu redor (com minha forma de vida) que ficar tentando sensibilizar 1 milhão com palavras e não mostrando na prática como diminuir nosso impacto ambiental sobre a Terra! É isso que a Permacultura propõe!! A Permacultura é modo de viver...é estilo de vida...é "Contracultura"... é Cultura permanente! Em cada gesto, em cada ato! Tenho muito a aprender! Tenho muito a compartilhar!
ResponderExcluir(Desabafo)
Gostei muito do seu blog e gostaria de lhe convidar a fazer parte da minha rede, através do Google+. Um abração.
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